quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

127 Horas- O Filme

Aron Ralston é um alpinista que luta pela sobrevivência, após a queda de uma rocha sobre seu braço, aprisionando-o numa garganta isolada em Utah. Ressalto nesse filme a prática de uma atividade de aventura com um grau de risco controlado e que é feita de forma errada, nesse caso o personagem sai sozinho, sem nenhum meio de comunicação e sem informar para onde vai.

Um bom filme, recomendo.





terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Gostar do que faz pode facilitar. E muito!!

Quando se escolhe um conteúdo para aplicar nas aulas de Educação Física deve-se estar ciente de que há a necessidade de conhecer e entender o que será transmitido aos alunos. Mas se além de conhecer e entender, você gostar daquilo o que passa, vai facilitar o convívio com os alunos, transformando as aulas mais tranquilas e prazerosas.
Minha prática com atividades de aventura colaborou com o processo, mas minha paixão pela área fez com que eu encontrasse meios para completar todas as atividades, superando até mesmo as dificuldades.
O vídeo a seguir traz imagens do meu arquivo pessoal e também da internet das práticas de aventura que pratico. 


Azelha em oito. É o que mesmo?

O nome do blog Azelha em oito se deu a partir de um nó bem conhecido entre os praticantes de algumas atividades de aventura, como a escalada e o rapel. Ele é um nó fácil de fazer e também de desfazer, isso quando não sofre cargas e trancos fortes. Pra quem o faz pela primeira vez sente dificuldade.
E esse era o meu olhar sobre a Educação Física Escolar: parecia ser complicada, mas com o tempo percebi que o “nó” na minha cabeça era fácil de ser desatado.
No Estágio Supervisionado III tratei das Práticas Corporais de aventura na natureza (PCAN'S). Além de ter uma grande afinidade com o conteúdo, sou praticante e condutora dessas atividades, o que tornou mais fácil sua aplicação.
Recomendo aos professores que não conhecem práticas buscarem informações, pois todas as atividades proporcionam várias possibilidades, daquelas mais elaboradas como o arvorismo, como aquelas mais simples como a corrida de orientação. Vale a pena.











É sua vez. Tente fazer...

ATENÇÃO! Não repita isso!



Calma! Não se assuste com a foto, eu não fiz isso na escola (apesar de não achar uma má ideia).
Essa imagem está relacionada com o Paintball. Calma, já explico. Mas primeiro tenho que apresentá-lo.
É um esporte de combate, individual ou em equipes, usando marcador de ar comprimido ou CO2 que atiram bolas com tinta colorida . O objetivo é atingir o oponente, marcando suas roupas com tinta, sem causar dano ou lesão corporal. Cada lado da disputa costuma usar uma cor diferente, tornando fácil identificar a origem do tiro. A partir dai podem encenar vários tipos diferentes de disputa: um contra um, grupo contra grupo, contagem de pontos, captura de líder, defesa de território, captura de bandeira, como em qualquer outro jogo de simulação de combate.
Mas assim não dá numa escola. Então, como faz? Vamos voltar ao assunto da adaptação. E é muito mais simples do que parece. 
Só precisa de alguns balões ou sacolas de chup chup, que deverão ser enchidas com água ou tinta, dividir a turma em equipes e providenciar as barreiras que podem ser feitas de tatame, jornal ou o que tiver disponível. É bem simples. 
E acreditem, dá tão certo que até os professores das outras disciplinas querem jogar (sou testemunha).
Mas vale lembrar: nada de alagar a escola!!




Paintball adaptado no AcampaEsfa 2011


Pra todo problema há uma solução

Agora mais do que nunca está comprovado: um conteúdo novo nem sempre agradará a todos os alunos numa aula de Educação Física na escola. Prova disso é que eu, iludida com a alegria dos alunos no dia da apresentação do Estágio na turma, acreditei que tudo seria às mil maravilhas, que todos participariam sem reclamar, questionar ou criticar nada!... 
Tendo um desafio desses pela frente logo de cara assusta, dá vontade de desistir, mas já que não custa nada tentar, corri o risco.
Em uma das intervenções a proposta era de levá-los ao laboratório de informática para que eles pudessem pesquisar sobre as atividades de aventura do estado do Espírito Santo. Mas pra alguns alunos não passou de uma proposta mesmo!! Depois de algumas aulas sem aquele futebol alguns alunos se revoltaram e se recusaram em fazer a pesquisa. Fiquei perdida no momento, mas não permiti que eles saíssem da sala e que teriam que conversar comigo, alias eu era a professora né?!
Três alunos, só três de 34!! Nada que uma conversa não resolvesse...
No fim da aula os chamei para perguntar o porque deles não participarem da minha aula (como se eu não soubesse da resposta). E é claro que era o que eu imaginava: a falta do futebol. Mas tinha mais coisas envolvidas e eu precisava resolver se quisesse os alunos participando das minhas aulas. Perguntei então o porque de querer só o futebol nas aulas de Educação Física. E era por um simples motivo: por não terem outro espaço para praticá-lo.
Lá em 2000... e lá vai bolinhas, quando ainda estudava na EMEF "Ernesto Corradi", onde fiz o estágio, tínhamos acesso ao campo de futebol, onde praticávamos nossas aula. Mas hoje em dia as coisas mudaram. A comunidade não permite que o campo seja usado, sabe porque? Pra não estragar a grama! Eles alegam ter o espaço somente para treinos e jogos da equipe local.
Como eu não podia fazer muita coisa fiz um acordo com os alunos: eu conversaria com a diretora, que me ajudaria a abrir o campo para os alunos pelo menos a cada 15 dias para que pudessem jogar e em troca, é claro, eles teriam que participar da minha aula. Todos concordaram, mas deixei bem claro que não dependia de mim.
Nas aulas seguinte, quando voltei à escola aqueles que não queriam fazer as atividades voltaram a participar. Quanto a questão do campo, infelizmente até hoje a comunidade não permitiu que os alunos da escola utilizassem o campo. 
Mas disso eu pude entender que é através de uma conversa com os alunos que podemos descobrir o porque de cada coisa que acontece nas aulas, relacionadas com o dia a dia ou não.






segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

LE PARKOUR- VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO ERRADO!



O vídeo ilustra bem como iniciar uma atividade de aventura, como no caso o Le Parkour, pode ser perigoso se não for orientado por um profissional. Parece engraçado no começo, mas poderia ser trágico.
E quando esse conteúdo é levado pra dentro da escola nas aulas de Educação Física deve-se ter mais atenção ainda.
O Le Parkour é uma atividade onde os praticantes usam seu corpo para passar obstáculo de uma forma rápida e fluente. A escola oferece muitos espaços para essas práticas como escadas, mesas e cadeiras e esta ainda não necessita de materiais caros e possui baixo custo. Cabe ao professor entender a prática e aplica-lo com responsabilidade. 

NÓS E AMARRAS

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
- Simplicidade em ser feito
- Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
- Facilidade em ser desatado
Da perfeição de um nó pode depender uma vida.
Vamos ver alguns nós que podem ser ensinados aos alunos nas aulas de Educação Física!

Nó Simples
O nó simples também designado por laçada (Fig. 6)


Nó de Azelha
Este nó executa-se do mesmo modo que o nó simples mas é dado com a corda dobrada (Fig.10).


Nó de Trempe
Também designado por nó de Oito ou Volta de Fiador, inicia-se com um cote e leva-se o chicote a passar pelo interior deste contornando o seio (Fig.11).



Nó Direito 
Serve para ligar duas cordas de bitola igual e de materiais iguais que não demandem muita força.
Para executar o nó direito basta cruzar os chicotes duas vezes, sendo sempre o mesmo a passar por cima (Fig.12).


Nó Lais de Guia
Passado sob as axilas de uma pessoa, serve para a suster ou deslocar, quer puxando-a no solo, que içando-a ou deslocando-a (Fig.26).